sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CONGRESSO ESPÍRITA DE GOIÁS 2011

Vem aí o XXVII Congresso Espírita Estadual!

Nos período de 05 a 08 de março de 2011 a Feego realizará o XXVII Congresso Espírita do Estado de Goiás. Este ano o tema geral será: “Mediunidade: Ligação entre o céu e a Terra.

Evento tradicional no período do carnaval, o congresso é esperado ansiosamente pelos espíritas goianos e de diversos outros estados que participam dessa verdadeira festa do movimento espírita goiano.

Estão confirmadas as presenças de Haroldo Dutra Dias, Simão Pedro Lima, Otaciro Rangel, André Luiz Peixinho e Divaldo Pereira Franco, além da participação especial do ator Carlos Vereza.

Fique atento, pois as inscrições iniciarão no próximo dia 03 de janeiro e poderão ser feitas pelo site ou pessoalmente na sede da Feego. Como sempre, as poltronas do auditório Rio Vermelho para a programação de terça feira, dia 08, quando ocorre seminário com Divaldo Franco, serão numeradas.

Atenção: As inscrições terão início no dia 03 de janeiro de 2011, diferentemente do que havia sido informado anteriormente, marcando a data para o dia 20/12/10. A mudança foi necessária para que sejam feitas modificações no sistema de inscrições via internet.

Mais informações pelo fone: (62) 3281-0875 ou pelo email comunica@feego.org.br

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Poder do Amor

Annie Besant, a segunda presidente da Sociedade Teosófica internacional, era uma grande escritora e conferencista. Ela era uma pessoa muito dinâmica, com uma marcante presença pública, tendo inclusive trabalhado junto com Gandhi na campanha da libertação da Índia. Besant defendia causas que não eram muito populares, como o controle da natalidade, os direitos das operárias, os direitos dos intocáveis e outras causas sociais. Durante uma fase de sua vida ela sofreu uma perseguição implacável de um jornalista. Por alguma razão incompreensível, esse escritor realizou uma persistente campanha de difamação contra ela. Ele a criticava de forma virulenta em jornais e periódicos. Ela tentava rebater, tentava se defender, mas não conseguia.
Um dia Besant percebeu a inutilidade de tentar responder crítica com crítica, rancor com rancor. Quando percebeu o que estava acontecendo, pegou um retrato desse jornalista, colocou-o em sua mesa de cabeceira e todo dia, em sua meditação matinal, ela mirava o retrato e enviava pensamentos de paz ao jornalista. Em pouco tempo a agressividade do homem foi se dissipando e seu comportamento mudou completamente. Ele passou a admirá-la, tornando-se em seguida um amigo. A força do amor foi capaz de reverter completamente à atitude negativa.
Por meio da vigilância, da percepção correta da realidade, somos capazes de substituir o sentimento de ódio pelo sentimento de amor. O amor é muito mais forte que o ódio, que o egoísmo ou qualquer emoção negativa. Temos um poder fantástico, um poder divino, que é o poder de influenciar o mundo através da nossa mente. Temos a capacidade de exercer a função divina de criar e transformar o mundo. Existe uma imagem muito bonita de Nicholas Roerich, pintor russo que considero um dos maiores de todos os tempos. É um quadro de grande beleza que me impactou desde a primeira vez que o vi. Nele há um iogue sentando nas montanhas dos Himalaias, com neve em toda a sua volta. Mas onde ele está meditando existe uma árvore, um riozinho fluindo e uma vegetação de grande beleza. Esse quadro mostra que o iogue, o buscador da verdade, o ser espiritual, é capaz de transformar a realidade á sua volta. Isso é algo muito significativo. Podemos mudar o mundo em função do que sentimos e pensamos e da maneira como agimos. Quando percebemos que somos seres divinos, que temos um poder infinito, e passarmos a usar esse poder, somos capazes de movimentar montanhas. Que poder fantástico de transformação tiveram Buda, Krishina, Cristo e tantos outros instrutores da humanidade. Eles foram canais do divino. Conseguiram superar suas limitações, dominar seu egoísmo, a sua natureza inferior, e se abriram para a realidade superior, oferecendo-se como canais de regeneração da humanidade. Cristo falava “eu e o meu Pai somo um”, porque ele estava aberto para o Pai, que é a natureza divina que habita cada um de nós. Somos divinos por natureza e um dia chegaremos à estrutura de um Buda, de um Cristo. A semente da divindade já está presente no nosso interior. Apesar de sermos, divinos, vivemos envoltos nesse mundo de ilusão, esquecidos de nossa real natureza. Há um diamante no fundo do nosso ser, mas seu brilho está obscurecido. O brilho do diamante não consegue chegar à tona, não consegue chegar a nossa mente. Mas o diamante nunca deixa de ser diamante, mesmo quando está debaixo da terra. Se cavarmos e removermos tudo aquilo que está obscurecendo o seu brilho, sua luz se fará presente iluminando a nossa consciência, tornando a nossa vida mais clara, nítida e bela. Essa vida de sonhos que levamos é uma vida irreal, condicionada, sem criatividade; é uma vida que não conduz a auto-realização. Temos apenas que deixar que a beleza interior aflore, que a divindade interior se manifeste dentro de nós. E como é possível fazê-lo? Os grandes instrutores da humanidade nos ensinaram que a auto-realização é um processo de abertura. O divino já está no nosso interior, o diamante já está presente em nosso ser. A nossa natureza é uma natureza de felicidade. Por que não somos felizes? Porque não deixamos que essa luz chegue até nós?
Buda dizia de forma muito inspiradora que a vida espiritual é muito simples: é só se abrir para a luz. As pessoas vivem como se estivessem numa casa com as portas trancadas e janelas fechadas imersas nas trevas, com medo do mundo, encerradas em seu próprio universo, sem deixar qualquer frestinha de luz entrar. O medo de se abrir para o mundo é tanto que elas se trancam em si próprias. Elas criam uma casca em torno de si e se relacionam coma vida através dessa casca, dessa carapaça, impedindo o livre fluxo de energia entre elas e o universo. Buda dizia que basta abrir a porta e a janela que a luz entra. È muito simples mesmo. Estamos numa casa com tudo fechado, envoltos pela escuridão. Não é necessário descobrir nada sobrenatural, basta ter a coragem de se abrir. Quando no abrimos para a luz, ela chega até nós e ilumina nossa mente. Será que estamos preparados para recebê-la? Sem essa luz a vida fica obscura, sem beleza, sem brilho. Sem ela não conseguimos distinguir o falso do verdadeiro, vivemos na obscuridade. Essa luz divina chega até nós vida de dentro. É uma luz que esta sempre esperando que nós nos abramos para ela. Todos nós podemos ter acesso a essa luz interior, que é uma luz maravilhosa, que é a única fonte real de felicidade. Só depende de estarmos determinados a viver a vida divina aqui na Terra.


Eduardo Weaver é engenheiro, teósofo, conferencista e diretor-presidente da Editora Teosófica. Revista SOPHIA JUL/SET/2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Esmola e Caridade

Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.

Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.

Exemplos? Eis alguns:

Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.

Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.

Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.

Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.

Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.

Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.

Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.

Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.

Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.

Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.

Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.

Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.

Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.

Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.

Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.

Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.

Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.

E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.

Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.

Porquê?

É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.

Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.

Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!

Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidas de espírito de renúncia para praticá-la.

Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."

* * *

Calligaris, Rodolfo. Da obra: As Leis morais.
8a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1998.
(Site da FEEGO)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Verdadeiro Espírita

“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec

O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!! Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.

O que acontece com freqüência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.

A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que freqüentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?

Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?

Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus freqüentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.

“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes

Jamil Salomão
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 92: Dezembro de 1998)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Depressão

Depressão


O seu conceito geral se faz na seguinte definição: Depressão é o nome que é dado a certos estados de sofrimento psíquico que podem causar transtornos no comportamento, na afectividade e nos relacionamentos sociais e familiares. Pode-se analisar a depressão em três pontos de vistas, no médico, humanísticos e espiritual.

·         Do ponto de vista médico diz que, a depressão é uma falta de neurotransmissores (são substancias produzidas pelos neurónios, e a disfunção na quantidade produzida e na distribuição destas está intimamente ligada há depressão)  no cérebro, que assim necessita de medicamento, ou seja de um controle químico.

·         Na visão humanística pode-se dizer que o amor e uma boa estrutura familiar são pontos chaves, são como um antídoto ou vacina antidepressiva, se a criança cresce dentro de um lar estruturado com sinceridade, amor e afeição a criança aprende desde cedo a lidar com a insatisfação, com os relacionamentos, e seu ponto de vista sobre si mesma é elevado e sua auto-estima não se abala facilmente. Em muitos momentos da vida uma pessoa pode se sentir com baixa auto-estima, sem auto confiança, desanimada, desinteressada, sem prazer na vida e sente que alguém se interessa por ela sua auto-estima melhora muito. O ser humano precisa se sentir reconhecido e amado, o ser humano não foi feito para viver sozinho ou isolado.

·         Pelo ângulo espiritual, a culpa, o remorso, a mágoa e o ressentimento  levam a pessoa a estados depressivos, podendo causar o desenvolvimento de doenças psicossomáticas e até mesmo câncer. Portanto, o amor e o perdão que a doutrina espírita e outras tanto nos ensina são sentimentos também preventivos. 

Há dois tipos de depressão uma primária e secundária, na primária  o indivíduo nasce com falta de neuro transmissores e com doses de remédio e amor a depressão pode ser evitada. Lembramos também que a depressão recebe os fatores genéticos. Estudos com irmãos gêmeos comprovam o fato, na secundária há fatores que podem desencadear a depressão como alguns medicamentos que afetam o humor, períodos pós-cirurgia, pós-parto, pré-menstruais, menopausa, entre outros.

Identifique os Sintomas da Depressão na Adolescência:
  • Tristeza ou sensação de vazio
  • Pessimismo ou culpa, falta de esperança
  • Desamparo ou inutilidade
  • Incapacidade de tomar decisões
  • Concentração e memorização reduzidas
  • Falta de interesse ou prazer por atividades normais como esportes, música ou conversa pelo telefone
  • Problemas na escola e com a família
  • Perda de energia e motivação
  • Dificuldade para pegar no sono, dormir bem ou se levantar de manhã
  • Problemas de apetite: emagrecimento ou ganho de peso
  • Dor de cabeça, dor de estômago ou dor nas costas
  • Inquietação e irritabilidade
  • Desejo de ficar sozinho a maior parte do tempo
  • Falta às aulas ou abandono de hobbies e outras atividades
  • Abuso de bebidas alcoólicas ou drogas
  • Conversas sobre morte
  • Conversas sobre suicídio (ou tentativas)
Se você identificar vários desses itens em seu filho, em um amigo ou em você mesmo, pode ser um quadro depressivo. Antes de qualquer decisão, procure ajuda profissional (psiquiatra, psicólogo ou médico da família), pois a avaliação e o diagnóstico são essenciais para o tratamento e a recuperação.
O que fazer diante dos sintomas de uma depressão? Primeiro procurar um médico psiquiatra para que não sejam tomados remédios ministrados de forma errada. Cada paciente necessita de um antidepressivo específico. Se além do remédio, da terapia, dos cuidados com o sono, com a alimentação e das relações, o deprimido fizer um tratamento espiritual com passes magnéticos, água fluidificada e leitura do Evangelho, tanto melhor. O tratamento completo engloba o biológico, psicológico, social e espiritual. Psicologicamente, podemos ensinar a criança a lidar com a falta das coisas e das pessoas, estabelecendo limites.  Educar é frustrar, porque a vida na Terra possui perda, dor, sofrimento e inevitavelmente passaremos por situações assim. Se formos educados desde cedo a enfrentar as situações, estaremos mais bem equipados. Se a cada sofrimento os pais derem um presente, ou de certa forma, satisfizerem o princípio do prazer o tempo inteiro, estarão criando seres inseguros, rebeldes, que aprenderão a ver na matéria a solução para seus problemas. Ao contrário disso, devem ensinar o princípio do perdão, da verdade, sinceridade, respeito, lealdade, companheirismo e diálogo. Isto de certa forma gera uma prevenção, como foi dito antes o lar, o ambiente social em que a pessoa vive influencia muito, principalmente as crianças, mas uma verdadeira prevenção esta no ato de se conhecer, se reconhecer como ser sem precisar do ter, doar amor a si e ao próximo, tendo consciência de que o próximo é ser humano como nós fisicamente, mais seus gostos, vontades, desejos, educação e sonhos não são os memos que o nosso, portanto, não podemos moldar a nosso gosto, a convivência deve ser maleável como a água, não ceder a tudo mais também não exigir sempre a todo instante. Não há como prevenir depressão senão passarmos por nós mesmos. Deus está dentro de nós, então agradeça a Ele pela vida. Uma forma usada no mundo oriental e recentemente aplicada no ocidente é a meditação. Muitas pessoas não entendem muito bem o que é ou como funciona a meditação. Existem diversas explicações e sentidos, de acordo com cada escola ou organização de estudos. Há meu modo de ver, diferente da oração que é uma forma de falar com Deus, gosto de dizer que meditar é “ uma forma de ouvir a Deus”,  isto assim traz paz, tranquilidade e equilíbrio. Humberto Pazianinteração entre corpo, mente e espírito, nos fará atingir a verdadeira felicidade e reconhecermos a meditação como um caminho para alcançá-la, só nos faltará um pouco de determinação para criarmos em nossas vidas uma pequena porta para que adentre a Grande Luz”, diz. Existem variados tipos e técnicas para meditarmos, como a meditação zen-budista, hindu, etc. Cada uma com seu fundamento e função. Para se praticar não é necessário muito tempo, alguns instantes pela manha e pela noite em dias úteis é um excelente começo. Nosso mestre Jesus “estava com Deus” todo o tempo e a sua vida é conhecida de todos nós pela sua grandeza, mais Jesus como o ser especial que é tem essa capacidade estar com Deus o tempo todo, mais como ainda estamos no começo do nosso caminho evolutivo não temos tais condições como o mestre, mais há pratica leva a perfeição, assim praticar fará bem a você e aos outros. Mas especificamente na depressão a meditação ajuda de forma há recuar a doença e a preveni-la. Devemos saber que a depressão não acontece de um dia para o outro, é um processo lento que vai se alojando e desarmonizando nosso ser. A prática da meditação vai trazendo novamente a harmonia e a eliminação do estreasse. Existem algumas técnicas para se meditar, mais que aqui não vem ao caso, mais a maneira mais fácil de meditar  é buscar a presença Divina em todo o momento possível, não adorando desesperadamente, ou rezando sem sinceridade, apenas serenando sua mente e se concentrando em algo que lhe traz boas recordações, mais veja aquilo como um retrato e encontre Deus neste dia neste instante, esta é uma forma de buscar a Deus, fazendo isto, a maneira, a técnica ou uma forma mais avançada e mais apropriada de meditar chegará até você, mais tudo a seu tempo, cada um esta na escola que deve, e tem o professor que merece. Orar é falar com Deus, Meditar é ouvir a Deus, e se tiver alguma duvida o evangelho está ao alcance de todos para eventual consulta. Contra tais remédios não há depressão que resista, lembre-se nunca estamos sozinhos pois não existe solidão apenas falta de fé.

Mitos e Realidade
  • MITO - Adolescentes não tem depressão de verdade.
  • REALIDADE - A depressão pode afetar pessoas de qualquer idade, raça ou classe socio-econômica.
  • MITO - Adolescentes que alegam estar deprimidos são fracos e precisam apenas de força de vontade.
  • REALIDADE- A depressão não é uma fraqueza e sim um grave problema de saúde.
  • MITO - Falar sobre depressão apenas piora o problema.
  • REALIDADE- Falar sobre o que sente pode ajudar um amigo a reconhecer a necessidade de ajuda profissional.
  • MITO - Pessoas, inclusive adolescentes, que falam sobre suicídio não se suicidam.
  • REALIDADE- Muitas pessoas que se suicidaram já haviam dado "avisos" a esse respeito para amigos e família.
  • MITO - Contar para um adulto que o amigo pode esta deprimido é trair sua confiança. Se ele quisesse ajuda, ele procuraria.
  • REALIDADE- A depressão destrói a auto-estima e interfere na capacidade ou vontade da pessoa pedir ajuda.
Se você identificar vários dos sintomas cidados no texto em seu filho, em um amigo ou em você mesmo, pode ser um quadro depressivo. Antes de qualquer decisão, procure ajuda profissional (psiquiatra, psicólogo ou médico da família), pois a avaliação e o diagnóstico são essenciais para o tratamento e a recuperação.

João Cláudio de O. Carvalho
André Luiz Souza


Fontes de pesquisa auxiliares:
  
http://www2.uol.com.br/aprendiz

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A Oração na prática Mediúnica

Texto extraído do livro “Consciência e Mediunidade”
Projeto Manoel P. de Miranda - Pág.43


"A oração faz parte da preparação do grupo mediúnico, antes da reunião? De que forma?"



Já tivemos oportunidade de afirmar em obra anterior (1) que o trabalhador da mediunidade deve estar preparado sempre, todos os dias e horas como se fosse os de sua reunião. Pelo menos é o que se entende no tocante à vida moral, porque ninguém poderá fazer alterações repentinas em seu padrão psíquico habitual, por meio de algumas disciplinas de ocasião.

Todavia há uma preparação específica a ser feita a partir do dia anterior à reunião, relacionada com as providências necessárias para um melhor condicionamento dos seus instrumentos de trabalho, que são o corpo físico, a emoção e os pensamentos. À semelhança de um ginasta que, mesmo possuindo uma compleição atlética bem estruturada, não dispensa os treinos antes de suas apresentações, o tarefeiro das lides mediúnicas deve preparar-se sempre.

No caso do trabalho espiritual, a primeira providência diz respeito ao corpo físico, cujas necessidades de repouso e alimentação adequados são imperiosas para atender ao bom funcionamento requerido pela máquina orgânica. A emoção, por sua vez, será resguardada evitando-se atividades estressantes e agitações desnecessárias ou transferíveis, enquanto que a vida mental, fonte dos pensamentos, será atendida através de boas leituras, música elevada e o abandono das preocupações.

A oração, constituindo-se o lubrificante da vida, atenderá as três áreas citadas, enriquecendo as possibilidades de ação do indivíduo que a ela recorre com fervor e elevação.

É uma benção e uma vitória quando os membros da reunião mediúnica, ao acordarem no dia marcado e lembram-se do seu compromisso, envolvem-se no clima da prece, de imediato, orando por si, pelo empreendimento, pelos espíritos que serão atendidos e pelos companheiros de labor com os quais estarão em estreita associação de idéias e de sentimentos. Benção maior ainda será alcançada se o seu dia transcorrer na oração incessante do trabalho centrado no propósito divino da construção de um mundo cada vez melhor.



(1) Vivência Mediúnica, Projeto Manoel Philomeno de Miranda

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Entrevista com Celso Martins sobre a Alma dos animais - CVDEE

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
http://www.cvdee.org.br

Entrevista Virtual
Entrevistado(a): Celso Martins
Tema: Alma dos animais

Nota: O conteúdo das respostas é de inteira responsabilidade do autor, cabendo
ao CVDEE o papel de divulgação e incentivo ao estudo da Doutrina Espírita.
Obs: A entrevista pode ser divulgada livremente em outros meios de comunicação,
sendo obrigatória a citação da fonte.

--- Questão [#001]
Como os animais vivem no mundo espiritual?

Resposta: No mundo espiritual, conforme li em André Luiz, os animais vivem com
os espíritos (humanos desencarnados) do mesmo modo que aqui nós vivemos com os
bichos (aves, animais domésticos, etc.).

--- Questão [#002]
Sabemos que os animais tem alma e no livro "A Próxima Dimensão" quando a
personagem está andando na cidade Nosso Lar com André Luiz observa um casal de
passarinho no ninho com ovinhos, assim indaga para André se é possível os
animais reproduzirem no meio espiritual? André não quis comentar a questão
dizendo ser complexo. O senhor acha isto possível?

Resposta: Não conheço o livro “A Próxima Dimensão”. Assim, não posso dizer nada
mas posso afirmar qu nascimento de um pássaro a partir de um ovo só mesmo aqui
no mundo material.

--- Questão [#003]
Um animal doméstico pode reencarnar em um lar em que já viveu?

Resposta: Por quê não? Pode, sim!

--- Questão [#004]
Os animais entram no processo evolutivo? Ou seja, todos os espíritos que hoje
são humanos, já foram animais um dia?

Resposta: Sim, todos os espíritos que agora animam corpos humanos, num passado
distante, animaram animais, onde adquiriram atribubos que hoje se apresentam
nos seres humanos. Nisto é que consiste a evolução anímica.

--- Questão [#005]
Como e onde se dá a transição do reino animal para o hominal?

Resposta: Como se dá eu não sei. Porém, ocorre no mundo espiritual com o
burilamento do seu perispírito.

--- Questão [#006]
Partindo do pressuposto que animais não têm carma, qual a necessidade de seu
sofrimento?

Resposta: A dor é uma circunstância a que se submete o animal para que, mais
tarde, habitando o corpo humano e aí ao errar acabe sofrendo para
reequilibrar-se diante de sua consciência moral, não tenha um impacto muito
intenso diante do contato com a dor. Eu penso assim. Emmanuel tem uma mensagem
que ensina que o sofrimento do animal serve para despertar a sua consciência.
Mas o assunto, a meu ver, continua em aberto, comportando outras ponderações.

--- Questão [#007]
Sabemos que no mundo espiritual a alimentação seria bem mais "leve", totalmente
despojada de carne. Não seria bom se começássemos a nos exercitar no
vegetarianismo?

Resposta: Sim, seria bom, desde que o vegetariano ingira verduras, cereais,
frutas, mel, devivados do leite a fim de não vir a ter doenças carenciais por
falta da ingestão de proteínas da carne, do ferro, do fígado do boi, etc., etc.
Todavia – nunca esquecer a frase de Jesus – não é o que entra pela boca que
torna o homem impuro, porém tudo aquilo que dela sai – palavras que expressam
sentimentos da alma.

--- Questão [#008]
Os animais amam? Pergunto isso porque tenho a impressão de que a minha gatinha
me ama pelo fato de ser tão carinhosa, de me aguardar ansiosamente quando saio,
de sentir a minha falta, de estar ao meu lado em momentos em que preciso de
companhia e por diversos acontecimentos que me fazem crer nisso.

Resposta: É mais do que claro que nos amam!

--- Questão [#009]
Os animais são médiuns? Outro dia o meu gato estava olhando fixamente para uma
parede branca como se estivesse vendo alguém. Ficou com o pêlo todo erisado e
paralisado por alguns minutos, exatamente no momento em que eu mentalizava o
meu mentor espiritual pedindo a ele que me fortalecesse na realização de um
trabalho.

Resposta: Não. Os animais podem ter uma percepção extra-sensorial mas isto não
chega a ser mediunidade, não. Kardec tem no Livro dos Médiuns uma explicação
bem clara sobre este assunto.

--- Questão [#010]
Que referências (livros, artigos) podemos encontrar acerca de pesquisas, e
pesquisadores, em torno do princípio vital que animam as entidades que chamamos
animais (mas que também devem incluir formas simples, como bactérias e vírus)?

Resposta: Ainda não li nem soube da existência sobre o estudo do princípio
inteligente nos micróbios. Talvez haja livros mas são do meu total
desconhecimento. Se você descobrir, avise-me porque quero aprender.

--- Questão [#011]
O que é espírito-grupo, alma-grupo? E, em quais animais eles se encontram?

Resposta: Nada sei sobre espírito ou alma-grupo. Não me lembro ter lido algo
acerca disto. Se você tiver algum material, envie-me que eu lhe agradecerei.

--- Questão [#012]
Após o desencarne de um animal de estimação, nunca mais teremos notícias dele,
ou seja, não saberemos se está bem ou não na sua caminhada evolutiva, se já
passou para o reino hominal? E poderemos reencontrá-lo após o nosso desencarne?

Resposta: Nada posso afirmar. Uma coisa é mais do que certa – debaixo da
proteção de Deus este animalzinho estará sempre bem em sua marcha evolutiva.
Deus é amor e Justiça.

--- Questão [#013]
Na questão 600 do Livro dos Espíritos, os Espíritos esclarecem que o princípio
inteligente ainda vinculado à fase animal da evolução, após a desencarnação, é
classificado pelos dirigentes espirituais e aproveitado quase imediatamente,
sem entrar em relação com outras criaturas. Não é um espírito errante. No
entanto, dentre outros autores espirituais, André Luiz nos dá notícia da
existência de animais no mundo espiritual. Como explicar esse fato? Seriam
esses animais plasmados pelos espíritos, como as plantas o são, segundo
descrição de alguns autores daquele plano?

Resposta: Kardec não podia dizer tudo de uma só vez. Até porque o mundo não
entenderia, como não entende até hoje temas mais simples. A meu ver, André Luiz
apenas ampliou e aprofundou os assuntos quando a humanidade teve mais elementos
na psicologia animal para entender a matéria.

--- Questão [#014]
As almas de animais nos mundos superiores são tão evoluídos quanto os homens,
aqui, da terra?

Resposta: Tão evoluídos como os homens na Terra creio que não. Kardec diz que
os animais de lá são mais evoluídos dos que os animais daqui.

--- Questão [#015]
Os ditos elementais são almas de animais ou homens?

Resposta: A meu ver, os elementais (citados por Kardec quando se refere à ação
dos espíritos sobre a natureza, como os ventos, os temporais, etc.) são
entidades que estão passando gradativamente do reino animal para a espécie
humana. Assim penso eu. Assim se explica por que Jesus acalmou a tempestade.

--- Questão [#016]
Como devemos interpretar o item 283, do capítulo XXV do Livro dos Médiuns - Das
evocações - em que diz que não existem almas de animais no mundo espiritual?
Devemos interpretá-lo, ou entendê-lo, como se estivessem falando dos níveis
espirituais superiores ou que eles, os espíritos superiores não queriam falar
sobre este assunto naquele momento, deixando para André Luiz revelar depois,
optando pela negativa das almas de animais na espiritualidade, evitando, assim,
polêmicas descabidas naquele tempo?

Resposta: Volto a dizer, Kardec não pôde à sua época dizer tudo... Por outro
lado, mesmo hoje, o princípio inteligente dos animais não pode dar comunicações
mediúnicas pois que não há um entrosamento fluídico entre o espírito humano e o
espírito (vamos dizer assim!) dos animais.

--- Questão [#017]
A evolução dos animais é só corporal, biológica ou ocorre evolução no
relacionamento que eles têm entre si? Em um número da revista
Superinteressante, infelizmente não me lembro qual, diz que os macacos tiveram
uma pequena evolução no seu relacionamento com os da mesma espécie, como nós
espíritas devemos ver isto?

Resposta: Não li a Revista citada, mas entendo que pequena ou grande a evolução
sempre se dá, tanto dentro dos indivíduos da mesma espécie (veja o nosso caso,
somos todos da mesma espécie) como dentro dos relacionamentos com outras
espécies (decorrência mais ampla da Lei da Sociedadee e também da Destruição,
lá de O Livro dos Espíritos.

--- Questão [#018]
Os instintos nos animais são originários do seu corpo ou da sua alma?

Resposta: Os instintos (nossos também) nunca nascem da parte material. Todos
eles partm da natureza espiritual dos animais e também dos seres humanos.

--- Questão [#019]
"O animal da tua casa tem laços com a tua vida" - psicografia de Chico
(Cartilha da Natureza). Ao ler esse poema, fiquei muito emocionada por sentir
forte atração por minha cachorrinha, e acho que ela por mim. Observando a vida
de outros animais passei a entender o laço de vidas passadas que podem ligar
estes dois seres. Qual sua opinião?
Como o Espiritismo explica que na Bíblia, no Velho Testamento, em Números 22,v.
27 a 30, a jumenta de Balaão tenha falado a ele? Ela não foi médium do anjo do
Senhor?

Resposta: Na Bíblia você encontra tudo. Até um homem engolido por uma baleia
(cuja goela é bem peequena) e após três dias e três noites o homem saiu das
entranhas da baleia sem o menor arranhão. A história da jumenta do Balaão, se o
fato foi verídico, poderá ser um fenômeno de voz direta. Um espírito humano
desencarnado, usando fluidos humanos de um médium (poderia ser este médim o
próprio Balaão ou outro, longe ou perto, até mesmo inconsciente), falou ao
Balaão. Nda de um animal ser médium de um anjo. Se não pode ser de um espírito
ainda imperfeito - logo, bem mais perto do psiquismo animal – quanto mais de um
anjo que é uma entidade espiritual bem mais elevada.


--- Questão [#020]
Eu li casos em que animais (cães e, até, escorpiões) teriam cometido suicídio,
isto realmente ocorre? Se sim, o que isto revela, na visão espírita?

Resposta: Sim, há relatos dignos de confiança de animais que se matam. Creio
seja um caso de depressão e esta hoje em dia se sabe provém por problemas de
substâncias do cérebro.O animal poderia estar com tais problemas neurológicos.
Conheci um gato que tinha crises de epilepsia.

domingo, 29 de agosto de 2010

MENSAGEM DE PAZ

Paz é fruto do amor que alegra os corações.


O mundo de hoje clama por algo resumido em uma palavra tão pequena, tão simples, de três letras, porém tão importante para cada um de nós e para a humanidade, a PAZ.
Conquistadores, imperadores e governadores, todos falam de Paz. César, o conquistador Romano, certa vez mandou decapitar todos os senadores da Gália e cortar as mãos de um batalhão de guardas, como exemplo a aqueles que lhe fizesse oposição. E este homem falava de paz, mas será que ela realmente foi obtida?
Vivemos num clima irrespirável de intranqüilidade e de incerteza. Deveríamos sempre fazer como fez o Duque de Caxias: transformar inimigos em amigos, constituindo verdadeiros atos de paz. Não podemos deixar de citar nosso grande mestre Jesus, que foi o maior pacificador, que pregando uma filosofia de amor ao próximo conquistou toda uma geração, culminando com o seu próprio sacrifício.
Hoje todos proclamam a paz: Mesas Redondas são formadas, acordos são firmados, porém em vão, pois a paz não vem. Não vem porque eles a buscam no mundo exterior, quando ela está dentro de nós mesmos. Mas isso é um trabalho difícil para esses líderes, quase que impossível de ser realizado por eles, e pensar que consiste apenas em olhar dentro de si, examinar sua consciência e dizer: “estou em Paz.” O quanto seria maravilhoso se todos nós, no final de cada dia, mês ou ano, examinássemos todas as nossas atitudes e decisões e poder dizer “eu estou em Paz.”
Temos deveres para com Deus, devemos seguir seus ensinamentos. Temos deveres também com nós mesmos. Bem aventurados os pacificadores, que serão chamados filhos de Deus. Ser pacificador é um dever nosso para com nosso Pai Maior. Estar em paz é um dever do homem consigo mesmo.

Quem está em Paz, está com Deus!



Josias Pereira de Sousa.

sábado, 28 de agosto de 2010

O PASSE.





O Passe.

Mestre Jesus, e o passe.


 O que é o passe?

A imposição das mãos sobre uma pessoa que está sendo acometida por problemas físicos, emocionais ou espirituais é um dos rituais mais antigos de que se tem notícia. Em Atos (19: 11 e 12) do novo testamento diz que: “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os Espíritos malignos se retiravam”. O passe se define então como uma transfusão de energia ou fluidos de um ser para outro. Emmanuel o define como uma "transfusão de energias físio-psíquicas" e compara sua ação à do antibiótico e à assepsia, que servem ao corpo frustrando instalação de doenças. André Luiz na obra Opinião Espírita diz: “o passe não é unicamente transfusão de energias anímicas é o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos". Embora a prática seja antiga, somente a partir da doutrina Espírita é que surgiram as explicações mais complacentes: as mãos do passista viram instrumentos de transfusão de fluidos energéticos enviados pelos espíritos de luz, tais fluidos são absorvidos pelo necessitado através dos chacras (centros de energia) recompondo o equilíbrio físico e espiritual. Entende-se que quando a ação moral e emocional do espírito está desequilibrada seu perispírito fica fragilizado e será afetado, pois isto baixa o seu padrão vibratório e este estará suscetível a doenças no corpo físico.

O que são fluidos?
Os fluidos são o veículo do pensamento dos Espíritos, tanto encarnados quanto desencarnados. Todos estão mergulhados no fluido universal, ou fluido cósmico, substância básica da Criação, que varia da imponderabilidade (matéria sutil) até a ponderabilidade (matéria densa).
"O fluido cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano." André Luiz

O Passe através da História.

 Ao contrário do que podem pensar alguns, o uso do magnetismo como forma de cura é bastante antigo, sendo utilizado desde a antigüidade e não surgiu com o Espiritismo, não sendo uma criação da Doutrina Espírita. Esse meio de socorrer os enfermos do corpo e da alma já era conhecido e empregado na antigüidade. Na Índia antiga e na China os mestres e brâmanes, respectivamente, curavam pela aplicação do Chi (energia vital) kung(cultura, manipulação) interno e externo que hoje na Índia é conhecido como Cura Prânica. No antigo Egito, milhares de pessoas buscavam os sacerdotes no templo da Deusa Ísis para que estes os aplicassem a imposição das mãos. Da Grécia, o historiador Heródoto relata as fricções magnéticas como meio curativo. Há ainda inúmeros casos e relatos através dos tempos sobre a imposição das mãos.
Na Bíblia, tanto no Novo quanto no Antigo Testamento, se observa inúmeras passagens sobre a imposição das mãos. Em III Reis, Naamá diz que “Pensava eu que ele sairia a ter comigo, por-se-ia de pé, invocaria o nome do Senhor seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra, e restauraria o leproso”. No Novo Testamento, Lucas (5: 13), um relato representa com clareza os benefícios do passe : “E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da lepra”.
No ano de 1733 nasce o austríaco Franz Anton Mesmer, que passou a vida a estudar sobre filosofia, teologia, direito, medicina, e astrologia. Com seus estudos lança o livro De Planetarium Inflexu, datado de 1766, Mesmer define tais forças magnéticas como “um fluido universalmente distribuído, que se insinuava na substância dos nervos e dava, ao corpo humano, propriedades análogas ao do imã. Esse fluido, sob controle, poderia ser usado como finalidade terapêutica”. Tais definições chamaram a atenção de certo professor no século seguinte chamado Hippolyte Leon Denizard Rivail ou mais conhecido como Allan Kardec, que em uma de suas obras no ano de 1857 escreveu: “o magnetismo preparou o caminho do espiritismo” (Livro dos Espíritos). Neste mesmo século 18 a codificação feita por Allan Kardec nos fez ver com mais facilidade a atuação fluídica que sofre o ser humano influenciando e sendo influenciado tanto no plano material como espiritual. Na atualidade, o passe continua a ser empregado por outras religiões, que o apresentam sob nomes e aparências diversas (benção, unção, johrei, benzedura ...). É no meio espírita, porém, que o passe é mais bem compreendido, mais largamente difundido e utilizado. O passe que Jesus ensinou e exemplificou veio a se tornar uma das principais práticas de ação fluídica de todos os tempos.

Tipos de Passe.

Na Doutrina Espírita, basicamente há três tipos de passes:
·        Magnético ou Magnetismo Humano – neste caso o passista libera de si os fluidos a serem transmitidos, sem que haja uma ação ou influência espiritual sobre o ato, é uma doação de vibrações positivas de encarnado para encarnado.

·        Espiritual – este quando não tem o intermédio de um encarnado (o passista) os fluidos são unicamente espirituais. Neste caso os espíritos agem com base no padrão vibratório, merecimento ou necessidade do assistido. Para receber um passe espiritual basta orar e colocar-se em estado receptivo.

·        Misto ou Magnético/Espiritual – este passe misto ou passe espírita por assim dizer tem por fim a colaboração tanto do passista quanto da espiritualidade. Ele é muito utilizado nas casas espíritas, este é a soma do passe magnético e espiritual tirando o que há de melhor em cada um deles.

 Objetivos do Passe:

O Passe tem por atuação direta o passista e o paciente, e por atuação indireta, a casa espírita. Para cada um existe um objetivo diferente.
Para o paciente, o objetivo do passe é o seu reequilíbrio físico, mental, emocional, perispiritual e espiritual, trazendo assim uma melhor qualidade de vida.
Para o passista, ele surge como uma oportunidade de praticar a caridade. Além disso, o coloca em frente ao melhoramento pessoal para que cumpra sua missão com responsabilidade e dignidade, pois ninguém pode amar o próximo como deve ser se não amar há si mesmo, um desinformado não pode ensinar há outro desinformado, assim como um doente não pode cuidar de outro doente. Andre Luiz recomenda que o passista deve ter grande domínio de si mesmo, ter equilíbrio de seus sentimentos, amar seus semelhantes, compreender a vida, ser dotado de fé vigorosa e ter confiança no poder divino.
Em relação à casa espírita é esperado que esta não use seus médiuns apenas para os passes, mais também, que renove seus estudos aprofundando seus conhecimentos assim evoluindo seus espíritos.
Mas devemos lembrar que o passe é o complemento, não o remédio milagroso. Ele tem o poder de reequilibrar o ser físico e espiritual tornando assim mais rápida a solução do problema ou da doença.

Quem pode receber passes?

Não há distinções de quem pode ou não pode receber passes já que ele tem por base maior o amor. Qualquer pessoa que necessite de tal auxilio pode recebê-lo, mais devemos lembrar que o passe é um remédio e não podemos usá-lo por modismo ou sem necessidade. André Luiz em Conduta Espírita diz que é importante “esclarecer os companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxilio não se transforme em mania.”
Lembremo-nos que ele é um complemento que reequilibra o corpo físico e espiritual mais não substitui a medicina comum.

Quem pode dar passes?

Para se tornar um passista é necessário ter saúde física, mental e moral, além de logicamente ter conhecimento da Doutrina Espírita. Ao dar o passe o passista deve manter algumas condutas, como não tocar no paciente, não fazer encenações e também não querer dar conselhos dentro da câmara de passes. Também não há a necessidade de roupas ou adereços ou estar descalço para ministrar um passe. O que se deve ter em mente é a consciência de transmitir amor e energia positiva ao assistido.

Requisitos Físicos e Morais necessários para o Passista.

No momento do passe propriamente dito, o passista deve ter consciência de que deve ser simples, apenas com preces e imposição das mãos. Deve entrar em sintonia com Deus e esquecer-se dos problemas do cotidiano, deve-se ligar com os espíritos de luz e estar com muita vontade de auxiliar o próximo.
Kardec sugere que o passista deve ter:
1.      Estudo: Kardec afirma que é importante ter conhecimento especializado sobre o passe, seus mecanismos e efeitos. Em O Livro dos Espíritos, cap. 14, os espíritos respondem sobre o poder da cura esclarecendo que ao homem é dado não esse poder, mas o conhecimento de que necessita para exercê-lo, quem o possua.

2.      Amor: para a Doutrina Espírita, o amor é à base da vida, que nos leva à paz e à felicidade.

3.      Paciência: somente a paciência nos permite atender verdadeiramente os aflitos e necessitados.

4.      Vivência cristã: isto significa sermos generosos, humildes e compreensivos, tomando como exemplo Jesus Cristo.

5.      Equilíbrio emocional: para atingirmos o verdadeiro equilíbrio emocional não podemos nos deixar levar pelas mágoas, paixões, ressentimentos, temores ou nervosismos.

6.      Preparo contínuo: deve-se ter em mente que a qualquer momento podemos ser requisitados a ministrar um passe, por isso é importante estarmos continuamente preparados para esta missão.

7.      Fé e oração: é por meio da fé e da oração que alcançamos a confiança plena na misericórdia e na justiça divina.

Quanto aos requisitos físicos, o passista deve atender algumas condições:

1.      Higiene: além de requisito básico para a saúde, a higiene indica o respeito que se tem para quem receberá o passe.

2.      Alimentação: o passista deve dar preferência a alimentos leves e saudáveis, como frutas, verduras e legumes. Nas horas que antecedem as atividades do passe, deve ainda evitar qualquer alimento de difícil digestão ou estimulantes.

3.      Álcool, tabaco, drogas: é incoerente imaginar um passista que faça uso de qualquer uma dessas substâncias, que degeneram o corpo físico e espiritual.

4.      Conduta sexual: para o verdadeiro espírita, o sexo é praticado com equilíbrio, acompanhado do amor verdadeiro.

Os Benefícios do Passe.

Por ser um ato de transmissão de fluidos positivos, o passe traz benefícios imediatos, nem que temporários, a quem o recebe. No caso de pessoas enfermas a troca energética proporciona alivio em algumas aflições e tende a dar mais paciência e força para que esta possa superar tais problemas. Faz-se necessário lembrar também, para que o passe possa ter 100% de efeito, deve-se colocar em posição receptiva com humildade, amor e fé, desejando ser realmente ajudado, foi mestre Jesus que disse: “... foi tua fé que te salvou”. E lembre-se um corpo são é reflexo de um espírito são.

O Passista.

Este, ser ou não ser médium não traz nenhum prejuízo para o passe, desde que nele exista o desejo de fazer o bem da melhor forma possível. Através desde processo ele estará criando um vinculo com os espíritos que se fara através do pensamento. Sendo médium, o passista se sobressairá apenas nas facilidades que poderá oferecer aos espíritos para que alcancem os fins desejados. Mas não porque é médium que está isento da responsabilidade de seus pensamentos, comportamento, no ato em si ou de seus fluidos.
Para se praticar o passe, o amor e a caridade são as primeiras condições básicas, acompanhadas logo atrás por disciplina, vontade, conhecimento, equilíbrio psíquico, humildade, devotamento e abnegação. Apesar de qualquer iniciante poder praticar o passe é necessário que com o tempo ele adquira conhecimentos que possam ser utilizados na pratica inclusive o conhecimento da anatomia humana.
Para se tornar um passista não é necessário ser santo ou praticar qualquer tipo de celibato, mas deve-se ter consciência por parte do passista que, quanto mais limpo seus fluidos forem, melhor será para o necessitado. Deve-se procurar ter uma vida sadia física e moralmente, substituindo os vícios terrenos, deve-se lembrar de evitar o uso de cigarro, da bebida, mentalmente deve-se ter bons pensamentos sempre. Allan Kardec na Revista Espírita, Setembro, 1865 diz que: “O fluído humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado; dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam uma cura mais pronta. Mas, passando através do encarnado pode alterar-se. Daí, para todo médium curador, a necessidade de trabalhar para seu melhoramento moral”. “Se pretendes, pois, guardar as vantagens do passe, que em substância é ato sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro” (Espírito de Emmanuel, no livro Segue-me).


João Cláudio de Oliveira Carvalho
André Luiz  Souza


Fontes de Pesquisas Auxiliares:
Revista: A vida após a morte Nº 7 Ano 1 Ed. Minuano













DICAS DE ESTUDO:

  • A caminho da luz (Pelo espírito Emmanuel, Psicografado por Chico Xavier)
  • A existência de Deus é auto evidente ( Master Choa Kok Sui)
  • Há Dois Mil anos (Pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
  • Minutos de Sabedoria (Por Pastorino)
  • Nosso Lar (Pelo espiríto André Luiz, psicografado por Chico Xavier)
  • O Evangelho Segundo o Espiritismo (Por Allan Kardec)
  • O Livro dos Espíritos (Por Allan Kardec)

Trailer de Nosso Lar!!!

Gan - Flutuar

Bons Pensamentos

Soltar a Alegria!!!

Solta a tua alegria,não a mantehas presa, como um pássaro engaiolado. Uma alegria profunda e contundente está guardada dentro de ti, esperando que a faças sair e mostrar-se por inteiro no teu rosto. Acredita nisso!!!
A tua alegria, quando desperta, eleva o teu espírito, põe-te em sintonia com Deus, atrai simpatias, saúde e paz!
Ainda que grandes dificuldades se te ponham á frente, lembra-te do teu poder interior, das riquezas que possuis internamente e confia que, querendo, podes conseguir vitórias e fazer maravilhas.
Sê sempre alegre. A alegria, bem usada, é força de progresso!!! (Lourival Lopes)


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O Blog Fonte de Luz é um canal de informação espírita disposto a instruir todos que buscam a evolução. Contêm textos retirados da literatura espírita, artigos de colaboradores, divulgação de grupos ligados à arte espírita, eventos, temas para a juventude espírita, entre outros. Nosso principal objetivo é a divulgação da Doutrina, através de seus mais valiosos princípios, realçando a importância da construção de um novo ser para a construção de uma nova era.

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Espíritas, amai-vos; este o primeiro ensinamento;

instruí-vos, este o segundo.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo)