domingo, 27 de fevereiro de 2011

Justiça na Espiritualidade

Como atua o mecanismo da Justiça no Plano Espiritual?

No mundo espiritual, decerto, a autoridade da justiça funciona com maior segurança, embora saibamos que o mecanismo da regeneração vige, antes de tudo, na consciência do próprio indivíduo. Ainda assim, existem aqui, como é natural, santuários e tribunais, em que magistrados dignos e imparciais examinam as responsabilidades humanas, sopesando-lhes os méritos e deméritos.

A organização do júri, em numerosos casos, é aqui observada, necessariamente, porém, constituída de Espíritos integrados no conhecimento do Direito, com dilatadas noções de culpa e resgate, erro e corrigenda, psicologia humana e ciências sociais, a fim de que as sentenças ou informações proferidas se atenham à precisa harmonia, perante a Divina Providência, consubstanciada no amor que ilumina e na sabedoria que sustenta.

Há delinqüentes tanto no plano terrestre quanto no plano espiritual, e, em razão disso, não apenas os homens recentemente desencarnados são entregues a julgamento específico, sempre que necessário, mas também as entidades desencarnadas que, no cumprimento de determinadas tarefas, se deixam, muitas vezes, arrastar a paixões e caprichos inconfessáveis.



É importante anotar, contudo, que quanto mais baixo é o grau evolutivo dos culpados, mais sumário é o julgamento pelas autoridades cabíveis, e, quanto mais avançados os valores culturais e morais do indivíduo, mais complexo é o exame dos processos de criminalidade em que se emaranham, não só pela influência com que atuam nos destinos alheios, como também porque o Espírito, quando ajustado à consciência dos próprios erros, ansioso de reabilitar-se perante a vida e diante daqueles que mais ama, suplica por si mesmo a sentença punitiva que reconhece indispensável à própria restauração.


Livro Evolução em Dois Mundos - André Luiz 2º pt. VI

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Podes Ser um!

Podes ser um!
Desde o surgimento dos primeiros vestígios religiosos na antiguidade, nota-se uma busca pela paz, uma busca por entendimento uma disputa pela verdade. Mas ao dizer a palavra paz à maioria de nos não sabe o seu total significado, em conceito simplista e popular a paz é, a ausência de violência, mas, se analisarmos melhor veremos que a violência não sai do nada e vai pro nada, ela parte de algum lugar e este algum lugar é um alguém, isto nos faz deduzir que, este alguém não estava em paz consigo mesmo e por isso cometeu tal ato violento. Parte daí a idéia de que a paz começa dentro de nós, é a mudança do nosso mundo interior que mudara o mundo exterior, necessitamos da não violência, mas primeiro necessitamos da paz mental, paz emocional e paz espiritual. Reclamamos dos governos, debatemos ,apontamos culpados, mas nunca apontamos pra nos mesmos, pelo caminho histórico religioso da humanidade, surgiram alguns homens que guerrearam consigo mesmos e venceram a batalha com o ego, e foram transmitir os seus ensinamentos para assim facilitar o nosso caminho. Homens como Jesus Cristo, Buda, Confúcio, Krisnha, Gandhi, Alan Kardec e tantos outros. Cada um tinha sua missão, cada um fez além de sua missão, eles vieram do mesmo Deus, somos todos irmãos, então porque eles conseguiram e nos não? E aqui lhes digo que foi por uma simples palavra, persistência.  Podes ser um, você é um ser de origem divina, você é filho de Deus, irmão de Jesus e de todos os outros, você tem em ti a centelha divina, o poder de moldar a sua própria luz , o poder de ser luz. Se encontrarmos a paz em nos daremos paz ao mundo, podes ser um ser de tamanha luz, basta apenas ter persistência, pois as palavras já foram ditas, a direção já nos foi mostrada, basta apenas começarmos a caminhar.  


                                                                                             J.C Carvalho

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

NA GRANDE TRANSIÇÃO

Por muitas sejam as tuas dores, repara o mundo em que a Divina Bondade te situa a existência e deixa que a vida te renove a esperança.
Tudo é serviço por toda a parte.
Apesar dos profetas do pessimismo, bulcões ameaçadores transformam-se, na hora da tempestade, em lagos volantes, acalentando a gleba sedenta; fontes de longo curso atravessam as garras pontiagudas da rocha, convertendo-se em padrão de pureza; pântanos drenados deitam messes de reconforto e árvores podadas multiplicam a produção.
Todas as energias que sustentam a Terra esquecem todo o mal, buscando todo o bem.
Dir-se-ia que o próprio Senhor criou a noite como exaustor das inquietações do dia, para que o homem, cada manhã, consiga reaprender e recomeçar.
Colocado, assim, no trono da razão, ante os elementos inferiores que te servem, humildes, olvida a sombra para que a luz te favoreça.
Ouve a própria consciência, seja qual for a idéia religiosa a que te filias, e perceberás que nasceste para realizar o melhor.
E quem realiza o melhor desconhece o que exprima ofensa ou descaridade, porque a ofensa é espinho da ignorância e a descaridade é chaga da delinqüência, que somente a educação e o remédio conseguirão liquidar.
Tudo aquilo que desfrutas é depósito santo.
Dotes de espírito e afeições preciosas, autoridade e influência, títulos e haveres são talentos emprestados que devolverás na hora prevista.
Desse modo, ainda mesmo que a maioria te escarneça o propósito de bem fazer, perdoa sempre e faze o bem que possas.
O tempo que traz hoje a oportunidade presente será amanhã o portador do minuto necessário à grande transição que a morte impõe sempre a justos e injustos... E, na grande transição, o bem que houveres feito, muita vez superando sacrifícios e trevas, ser-te-á o orvalho fecundante depois da nuvem, a água pura acrisolada na pedra, o ramo virente a destacar-se do lodo e o fruto opimo a pender do tronco dilacerado.
Segue, pois, ao clarão do bem, para que o crepúsculo das forças físicas te descerra a senda estrelada.
Não digas que tens o lar à feição de penitenciária, que te falta a compreensão alheia, que não dispões de recursos para ajudar ou que sofres inibições invencíveis.
Recorda que, certo dia, um anjo transfigurado em homem subiu agressivo monte, sentenciado à morte sem culpa, mas, em razão de haver aceitado a cruz, por amor de todos, embora desolado e sozinho, clareou para sempre a rota do mundo inteiro.

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Religião dos Espíritos)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Amar, Trair e Trair-se

Estar com alguém que valha a pena, andar de mãos dadas, abraçados, encostar a cabeça no colo, no peito, sentir o silêncio sem ter a obrigação de preenchê-lo com as nossas palavras. Alguém que me ajude a encontrar o caminho de casa, que não se incomode com o meu silêncio interior. Que goste de assistir um filme daqueles que a maioria não gosta, não entende e que ambos se emocionem e consigam dialogar por um tempo e às vezes até dias sobre o conteúdo profundo do filme visto. Ah!!! Isso não tem preço, não tem silicone, peitos amostra, bundas, coxas, botox ou infinitos procedimentos que só visam retocar a casca, que alcancem em profundidade a convivência com uma pessoa que julgamos especial. Ainda não encontramos disponível para comercializar no mercado: a Gentileza, a Sensibilidade, a Elegância da simplicidade, a perspicácia dos sinais que o outro nos transmite sem movimentar os lábios, a cumplicidade do dia a dia, o cuidado com as palavras, o respeito com os valores e princípios do ser amado.

Percebo que vivemos infinitos papéis ocupando uma Personalidade, percebo que com a pessoa que Amo me atrevo a ser: educador, consultor, advogado, terapeuta, irmão, amigo, pai, parceiro, filho, amante…

Essa certeza de que não estou só, de que alguém se ocupa e se preocupa comigo, vibra pelo meu êxito, chora com o meu choro, ri o meu riso. Um encontro de Almas afins, almas gêmeas não, mas almas que, se for preciso, gemem juntas. Almas que buscam no poder do diálogo a resolução dos conflitos afetivos, onde a MATURIDADE EMOCIONAL IMPERA, porque chegamos a um nível de compreensão em que não somos adversários, somos um casal que deseja construir uma vida a dois, permeados pela paz, pela compreensão, pela amizade e pelo respeito.

Hoje me perguntaram sobre o que eu penso sobre a Traição. Penso que vivemos numa cultura machista, que qualifica o homem como o Garanhão com um atestado de virilidade. Acredito que uma pessoa que opta por essa atitude ainda não se encontrou, é infeliz, em primeiro lugar consigo mesmo, e, em conseqüência, faz escolhas amorosas infelizes. Quem se AMA se valoriza, não perde tempo em relações “meia boca”, falidas, vazias e infrutíferas. Quem se ama busca inteireza, está 100% na relação. E se eventualmente essa relação não mais corresponde, não mede esforços para buscar a qualidade de vida a dois, pois assim como se dedica a buscar excelência na vida profissional também o faz em outras esferas.

Trair é Trair-se, mentir para si mesmo, auto-engano, fuga, insegurança, receio de enfrentar-se, e de discutir com o outro sobre o que incomoda. A traição aparece como “um momento de lazer” uma nostalgia da minha Lua de mel, ao sabor das ilusões frágeis da “eternidade” do momento vivido.

Geralmente culpamos o nosso parceiro(a) pela nossa traição, afirmando que ele ou ela já não é mais o mesmo, anda frio, sem apetite sexual, mal educado, só fala em crise, vive um eterno conflito, está sempre cansado(a) e estressado(a), tendo a rotina como companheira fiel. Parece que a relação perdeu a graça, o brilho, caímos na mesmice, jogando o relacionamento no piloto automático, onde o Homem perde o status de Homem, sedutor, com todos aqueles atributos que fizeram sua parceira virar do avesso quando o conheceu. Hoje quando ela olha para o ser amado, só vê um Pai, muitas vezes chato, egoísta e autoritário. Do outro lado ele vê uma Mãe megera, desleixada, neurótica… Como sentir atração física e afetiva por alguém com esse perfil?

Como não tive competência para administrar esses conflitos, busco “n” formas e meios de superar esse mal estar, tendo muitas vezes a traição como a Protagonista dessa situação, que pode vir também acompanhada de vícios e envolvimento com drogas lícitas ou não, de trabalho excessivo, de envolvimento filantrópico desmedido às vezes beirando ao fanatismo ou ao workholic, de transtornos mentais e emocionais de leve a severo. Nesse cenário o casal fica reduzido a uma performance de Pai Provedor e Mãe cuidadosa. E o casal? Casal? Que casal? Eles só aparecem como casal em alguns eventos sociais e nas fotos de quando se conheceram.

Deveríamos nos questionar, quando foi que começamos a deixar de nos amar?

Por quê deixamos o nosso relacionamento chegar a esse extremo?

Quando deixamos de acreditar no poder do diálogo, do respeito, da negociação?

Quando deixamos de nos tocar com carinho, paixão, de nos sentir excitados?

Quando deixamos de nos alegrar com a presença do outro, de achar boa a sua ausência?

Quando a voz do outro deixou de ser melodia e passou a ser agonia?

Quando deixou de ser um modelo e passou a ser um pesadelo?

A beleza se transformou em desleixo.

O amor em desafeto.

O diálogo ganhou o status de cobrança, intimidação, coação.

Quando cessou em mim o prazer de tê-la ao meu lado como parceira?

Não sei se é possível datar eventos dessa natureza, acontecem sutilmente, cotidianamente.

Sei que também sou responsável e que, por comodismo, não assumi nenhuma ATITUDE CUIDADORA DESSA RELAÇÃO.

Por preguiça e vergonha, deixei que essa pequena “infiltração” de anos de letargia abalasse o meu alicerce e colocasse a nossa casa em perigo. Então, quando chego a Trair, estou materializando uma Traição que na verdade já ocorreu lá atrás, quando eu não fui capaz, pelos motivos acima citados, consciente ou inconscientemente, de enfrentar os obstáculos diários e fechar as feridas, utilizando o curativo do amor, da maturidade emocional, do desejo de crescer sempre na relação, e de ser feliz com quem amo.

A traição se apresenta como um espelho, nos colocando frente a frente com as nossas frustrações e medos, onde a verdade se apresenta gerando uma culpa que vai além dos discursos moralistas. Falo de uma culpa interna, baseada nos meus princípios, que norteiam os meus sensos de ética e de respeito que eu deveria nutrir por mim mesmo.

A traição aparece na vida de algumas pessoas como um comportamento de auto-sabotagem, onde o indivíduo torna-se o seu maior adversário, inviabilizando qualquer situação que dê a ele a esperança de realização e felicidade. Por quê ele age assim? Talvez porque não se julgue merecedor de cuidado, alegria e realização afetiva.

De nada adianta mudar o personagem com quem convivo, se o que me motiva a trair não está fora, e sim dentro, são os meus medos e conflitos não resolvidos, que me fazem dependente destas ações “salvadoras”, “relaxantes” e utópicas.

Se você chegou até aqui, lembre-se da introdução do texto, onde deixo clara a possibilidade de se encontrar alguém que nos motive a enfrentar esses “monstros” internos e a superar esses medos enraizados em nossa personalidade, nos impedindo de viver, com qualidade, uma grande aventura amorosa.

(Marcelo Machado de Albuquerque)



*Texto referente ao estudo sobre relacionamentos afetivos realizado no dia 20 de novembro de 2010, redigido pelo psicólogo e integrante do Grupo Arte Nascente, Marcelo Machado de Albuquerque.

DICAS DE ESTUDO:

  • A caminho da luz (Pelo espírito Emmanuel, Psicografado por Chico Xavier)
  • A existência de Deus é auto evidente ( Master Choa Kok Sui)
  • Há Dois Mil anos (Pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
  • Minutos de Sabedoria (Por Pastorino)
  • Nosso Lar (Pelo espiríto André Luiz, psicografado por Chico Xavier)
  • O Evangelho Segundo o Espiritismo (Por Allan Kardec)
  • O Livro dos Espíritos (Por Allan Kardec)

Trailer de Nosso Lar!!!

Gan - Flutuar

Bons Pensamentos

Soltar a Alegria!!!

Solta a tua alegria,não a mantehas presa, como um pássaro engaiolado. Uma alegria profunda e contundente está guardada dentro de ti, esperando que a faças sair e mostrar-se por inteiro no teu rosto. Acredita nisso!!!
A tua alegria, quando desperta, eleva o teu espírito, põe-te em sintonia com Deus, atrai simpatias, saúde e paz!
Ainda que grandes dificuldades se te ponham á frente, lembra-te do teu poder interior, das riquezas que possuis internamente e confia que, querendo, podes conseguir vitórias e fazer maravilhas.
Sê sempre alegre. A alegria, bem usada, é força de progresso!!! (Lourival Lopes)


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O Blog Fonte de Luz é um canal de informação espírita disposto a instruir todos que buscam a evolução. Contêm textos retirados da literatura espírita, artigos de colaboradores, divulgação de grupos ligados à arte espírita, eventos, temas para a juventude espírita, entre outros. Nosso principal objetivo é a divulgação da Doutrina, através de seus mais valiosos princípios, realçando a importância da construção de um novo ser para a construção de uma nova era.

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Espíritas, amai-vos; este o primeiro ensinamento;

instruí-vos, este o segundo.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo)